Técnica de progressão por meio de cordas executada por profissionais especializados e formados em técnicas de acesso por corda.
Este recurso é utilizado em locais de trabalho sem proteções coletivas (guarda-corpos,redes de proteção, etc.) ou que sejam incompatíveis com a utilização de meios externos de intervenção (ex. andaimes).
Neste capítulo você encontrará dicas técnicas, notícias e produtos recomendados para esta atividade.
Leia todos os avisos técnicos antes de consultar as técnicas a seguir:
O risco de queda é um conceito fundamental que deve ser dominado quando se realizam trabalhos em altura.
A gravidade de uma queda depende de diversos fatores:
A definição de acesso por corda pela nova NBR 15475 é:
“3.1 – Acesso por corda é a técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecânicos, para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como para posicionamento no ponto de trabalho”.
Esta técnica poderá ser utilizada quando o acesso torna-se inviável por métodos convencionais, como por exemplo, a instalação de andaimes, ou que estes sejam locais de difícil acesso que por outros métodos o risco envolvido seja maior.
O acesso por cordas também é indicado em trabalhos pontuais que não justificam a montagem de estruturas e que requerem maior rapidez.
O acesso ao local de trabalho é realizado, através de cordas, por pessoas especializadas e formadas em técnicas de acesso por corda. O acesso pode ser realizado iniciando-se de cima (mais seguro e fácil de executar, é a técnica mais utilizada) ou de baixo (um operário assegura a progressão, por exemplo, lançando uma corda de progressão ao redor de um ponto fixo para realizar depois uma ascensão por corda ou escalando pela estrutura). Quando o primeiro operário instala todas as cordas de progressão e de segurança, os demais trabalhadores podem progredir com o máximo de segurança.
Limitar os efeitos da suspensão inerte:
Um sistema de retenção permite delimitar um espaço de trabalho que impeça ao trabalhador entrar em uma zona de risco de queda. Este tipo de dispositivo não esta destinado a deter uma queda em altura.
Um sistema de posicionamento limita ao usuário e lhe permite se posicionar com precisão em apoio ou em suspensão. Este sistema de restrição deve ser completado por um sistema contra queda.
Um sistema contra queda é um dispositivo de travamento, independente do modo de progressão ou de restrição, conectado a uma linha de via e ao ponto de engate “A” (trava queda) do cinturão.
Este sistema não impede a queda livre. Sua função consiste em deter a queda, limitando a força do impacto suportada pelo usuário. Sempre deve ser utilizado prevendo a queda livre com uma margem de segurança entre os pés do trabalhador e o chão.
Um sistema anti queda deve garantir que a força de choque suportada pelo usuário não exceda os 6 kN.
Um sistema anti queda inclui geralmente um absorvedor de energia. Os absorvedores estão desenhados para limitar a força de choque, para uma altura de queda máxima predefinida, e nas condições especificadas em sua ficha técnica.
Um talabarte de corda dinâmica possui pouca capacidade de absorção de energia. Sua utilização requer extremar as precauções: reduzir a altura da queda potencial e respeitar uma posição de trabalho por baixo do ponto de ancoragem (Fator <1)
Um talabarte de fita ou de cabo de aço, sem capacidade de absorção de energia, não pode ser utilizado como trava queda.
Zona livre de queda é a altura de segurança mínima requerida que deve prever-se por debaixo de um sistema anti queda, evitando que o usuário bata no chão ou um obstáculo durante a detenção da queda.
A altura necessária varia em função do sistema utilizado (talabarte com absorvedor de energia, trava queda deslizante…), do peso do usuário e da sua posição com relação ao ponto de ancoragem.
A Zona Livre de Queda (ZLQ) deve considerar:
A estimativa de ZLQ é especificada na ficha técnica de cada dispositivo.
Zona livre de queda é a altura de segurança mínima requerida que deve prever-se por debaixo de um sistema anti queda, evitando que o usuário bata no chão ou um obstáculo durante a detenção da queda.
A altura necessária varia em função do sistema utilizado (talabarte com absorvedor de energia, trava queda deslizante…), do peso do usuário e da sua posição com relação ao ponto de ancoragem.